Professores e Professoras, alunos e técnicos vão às ruas reivindicar valorização docente e boas condições de permanência estudantil.
Na quinta-feira, dia 11 de janeiro de 2024, às 8h30, ocorreu a Grande Marcha “Eu Vivo a UESPI”. A coordenação da ADCESP e o comando de greve, em conjunto com a categoria de docentes da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), estudantes, técnicos e toda a sociedade, mobilizaram-se na Praça do Fripisa e marcharam até o Palácio de Karnak.
O propósito desse movimento é lutar pela valorização docente, que há 10 anos acumula defasagem salarial superior a 68%. Além disso, reivindicam boas condições de permanência estudantil, comprometidas após o projeto de lei proposto por Rafael Fonteles na Assembleia Legislativa, o PLC nº 09/2023, que altera o Plano de Cargos, Carreira e Salário dos docentes, ameaçando a autonomia da UESPI e consequentemente os direitos dos universitários às bolsas de ensino, pesquisas e extensão essenciais para a permanência dos estudantes na universidade.
“Essas são as duas pautas centrais que nos moveram para a deflagração da greve. A solução para esse problema está nas mãos do Governador do Estado”, afirma Lucineide Barros, coordenadora geral da ADCESP.
Diante da falta de diálogo e desinteresse por parte do Governador do Estado Rafael Fonteles em atender as reivindicações da categoria, em Assembleia Geral realizada no dia 8 de janeiro de 2024, os professores e professoras aprovaram a continuidade do movimento de greve. A grande marcha “ Eu vivo a Uespi” é o eco da luta por uma educação de qualidade, onde professores e alunos se unem em busca de voz e valorização.