Adesão ao movimento grevista da UESPI atinge 100% dos professores

A Greve dos Professores da Universidade Estadual do Piauí entra no segundo dia e já conta com adesão de docentes de todos os campi, na capital e no interior do estado. Atualmente a UESPI conta com doze campi.

“Em alguns campi a adesão é parcial e em outros total. Mas a categoria como um todo percebeu a necessidade desse movimento diante da situação caótica da UESPI”, afirma a professora Rosângela Assunção, coordenadora geral da ADCESP.

Em Teresina, durante a manhã, o movimento foi concentrado no Campus Poeta Torquato Neto, com um ato simbólico de início do movimento grevista. Professores e estudantes realizaram panfletagem e colagem de cartazes.

No Campus Clóvis Moura praticamente não funcionou as atividades docentes, os coordenadores da ADCESP realizaram reuniões com professores e alunos  no horário da noite de ontem (18) e a adesão no Campus tende a crescer.

O movimento também ganhou a adesão de estudantes de diversos campi. Em Teresina, estudantes do Centro de Ciências da Saúde (CCS – FACIME), reunidos em Assembléia Geral na tarde de ontem (18/03), deflagram greve estudantil. Na cidade de Parnaíba, estudantes também realizaram uma Assembleia Estudantil e declaram apoio ao movimento.
Também em Parnaíba, a categoria docente realizou panfletagem e mobilização. Dos 12 cursos, apenas dois decidiram não aderir ao movimento de greve.

Em Campo Maior, estudantes e professores realizaram um cortejo fúnebre em protesto a situação de penúria da universidade. Apesar da situação caótica, a luta da comunidade Uespiana é para a UESPI não morrer.


Ontem (18) professores e estudantes do Campus de Uruçuí, sul do estado, também se reuniram para definir ações de mobilização em torno da greve.

Na cidade de Floriano, a manifestação aconteceu pela manhã na Praça Coronel Borges e a tarde estudantes e professores se reuniram no Campus da Unidade.
Em Oeiras foi construído um calendário de atividades para a semana, com Assembleias, Oficinas de Cartazes, rodas de conversa e ato público contra a reforma da previdência.

São Raimundo Nonato também montou um calendário de atividades. Ontem aconteceu uma assembleia regional com a comunidade acadêmica e a partir de hoje professores e estudantes vão realizar uma série de atividades de mobilização no Campus.