A reunião da Mesa Estadual Permanente de Negociação aconteceu nesta quarta-feira (28), após a conclusão da rodada das mesas específicas. Na ocasião, estiveram presentes o secretário da administração, Samuel Pontes, o secretário da Fazenda, Emílio Júnior, a secretária das relações sociais Núbia Lopes, e o secretário de saúde Antonio Luiz, e um representante da secretaria de educação, além dos representantes das categorias da classes trabalhadora.
Os representantes do governo fizeram um apanhado geral do conjunto das reivindicações levadas à mesa e apresentaram em número as implicações financeiras caso o conjunto dessas demandas fossem atendidas. Segundo eles, o valor necessário seria de 2,3 bilhões de reais para atender às 37 classes com as quais se reuniram ao longo desses nove meses em 32 reuniões.
O próximo passo será uma nova rodada de mesas de negociação específicas para apresentar às classes as possibilidades em relação com as condições de capacidade financeira do governo.
A fala da Adcesp foi no sentido de destacar que esse grande número de demandas tem a ver com um abandono da parte dos governos, sucessivos governos das categorias de servidores públicos, que isso representa irresponsabilidade administrativa, que não podemos ficar na mera constatação. Precisamos agora fazer um plano de gestão dessa problemática, mostrando o que vai ser atendido a curto, médio e longo prazo. Há muitas coisas que precisam ser atendidas a curtíssimo prazo, tendo em vista, por exemplo, que há pessoas no Estado que estão ganhando abaixo de um salário mínimo e têm outras categorias com perdas salariais enormes, como é o caso dos professores do ensino superior.
