Docentes da UESPI aprovam Greve Sanitária caso o governo autorize aulas presenciais sem vacinas para todos

Em assembleia realizada na última quarta-feira, 27, a categoria docente da UESPI debateu acerca do aumento dos casos do Novo Coronavirus e da falta de uma ampla campanha de vacinação Nacional para conter o vírus e os imapactos que isso trazem para toda a comunidade acadêmica.

A categoria concluiu que o cenário ainda é grave e com grande risco à vida, sobretudo, dos setores mais vulneráveis da sociedade. Diante disso, embora o governo do estado já tenha autorizado o retorno presencial das aulas para as escolas da educação básica e fundamental, a categoria docente decidiu por Greve Sanitária, caso a Universidade também adote o modelo presencial nesse momento.

“Essa não seria uma greve por direitos trabalhistas ou econômicos. A greve sanitária é proposta quando há um risco à saúde ou segurança do trabalhador presente no ambiente de trabalho”, explica a professora Rosângela Assunção coordenadora geral da ADCESP.
Greve sanitária

 

A categoria aprovou por unanimidade a proposta de greve sanitária. A possibilidade de uma greve nesses moldes já havia sido aprovada no 9º Conad Extraordinário e, agora, deve ser avaliada por assembleias de base em várias estados até o dia 5 de fevereiro de 2021.

Nesse momento é preciso ter muita responsabilidade social, pois um retorno das atividades presenciais afetaria não apenas a Universidade, mas toda a sociedade Piauiense frente à possibilidade de circulação diária de mais 20 mil estudantes nos campi da capital e interior do estado.